quarta-feira, outubro 31, 2007

Nação

Como ultimamente eu ando escrevendo pouco, eu vou postar essa letra que eu fiz só pra não ficar muito parado:


A sociedade impõe as regras
O povo vendado, vive às cegas
Procurando no lixo, o que comer
Culpando o álcool do seu sofrer

Nação de mortos, andam sem rumo
Nação de mortos, esquecidos do mundo
Nação de mortos, lixo da sociedade
Nação de mortos, a realidade

O mundo fede à corrupção
Raça humana, promove a auto-destruição
Mídia controla, o seu belo teatro
E o povo é marionete, escravo do espetáculo

Nação de mortos, oprimidos por agressão
Nação de mortos, um trapo sem atenção
Nação de mortos, produto da sociedade
Nação de mortos, a realidade

Deitado na sarjeta, o frio atormenta
No inverno, o pão seco não alimenta
As feridas abertas, surrado até o torpor
"Levanta vagabundo, você não tem valor"

6 comentários:

Sujeito da camisa listrada disse...

Apocaliptico-pessimista-realista.

Marco Aurélio disse...

Posso, vigiar teu carro?
engrachar seu sapato?
te pedir trocado???

Anônimo disse...

Agradeça a tudo isso à nação

E um viva à dessocialização

E um outro à anti-cidadania

Vênus de Willendorf disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vênus de Willendorf disse...

Nação simplesmente não seria suficiente.É uma corrente mundial de reações em cadeia,na qual nós nos localizamos em um dos piores pontos dessa corrente.E quem é que vai contra?
E quem é que enxerga tudo isso quando brasil é o melhor no futebol?
quando se tem samba e carnaval,quem é que dança?

Anônimo disse...

Diante disto tudo, agradeço a deus por ter carnaval e futebol para me entreter.