segunda-feira, agosto 28, 2006

Natureza Morta

Mais um dia sentado com os amigos na escada das lembranças
Clima agradável, e o sol combinado com as árvores criava uma linda paisagem
A natureza ia sendo queimada aos poucos, um por um saindo do real
Não durou muito e logo estávamos curtindo o som, vício é vício
Tinha gente que estava branca, tinha gente que estava rosa
E tinha também quem não entendia nada;
O sol foi dando lugar para a lua e o céu de estrelas
A noite mais bela que já presenciei
Os velhos amigos deitados no gramado olhando para cima
Sonhando mil coisas, pensando em milhões
O tempo passava devagar e a vida parecia ser tão bonita
Mais alguns minutos de poesia e logo todos foram para longe
Fiquei ali sentado na escada sozinho
Pensando se era isso que realmente eu queria
Olhei pela janela para ver se o céu ainda estava brilhando
O vermelho dos olhos combinava com o azul do infinito
Acordei para a realidade... estava ali diante da minha vida
Bela, confusa, brilhante e incorruptível
Pelo menos naquele instante.

6 comentários:

Zaratustra disse...

rooooooooooooooooooooooooool another one, just like the other one.
Seus olhos vermelhos combinam com o céu e com os olhos coloridos, multifacetados e caleidoscópicos de amigos que tenho na terra da carne de pescoço.

Sujeito da camisa listrada disse...

Dê uma boa razão pra pegar a saída mais fácil
É isso, você é um viajande, viajem só de ida
Demora bastante pra descobrir, mas descobre

Dia transcendental, queria ter estado junto pra ver o que essa janela refletia

Anônimo disse...

Se vai ou se vem, eu já nem sei.
Mas da outra vez foi ela quem me beliscou, a vida.
Estou esperto, acordado. Sentidos à mil, só esperando a vida dar uma cochilada e uma sonhadinha... ela não perde por esperar, dessa vez, o meu beliscão.

Anônimo disse...

pois, esse vermelho que entrega o momento. mas eh sempre bom sonhar com conjuntivite.

disse...

Blogs sao estranhos. bizarros.
Todos falam coisas indiretamente, e ninguem é quem realmente é.

Gostei.

Anônimo disse...

Ninguém é quem realmente é, ou quem realmente é é que são vários.
Não importa, o que importa é dar vazão ao pensamento.