Era só mais um no meio de tantos
Trabalhava todo dia como podia
Sabia da vida o que aprendeu sozinho
E sozinho sabia qual seria sua vida
Sem prazer e sem dinheiro
Sem carteira e sem documento
Sem lenço para enxugar as lágrimas
Sem as lágrimas para devolver a terra sua dor
Num dos dias de dureza uma nave encontrou
Se perdeu naquilo tudo e nunca mais se encontrou
Acordou num ponto livre bem distante do daqui
E viveu dias melhores do que os que vivia aqui
Uma carta tentou enviar, para os outros informar
Das melhoras que obteve morando em seu novo lar
Nem mensagem nem recado
Nada conseguiu entregar
Mas se um dia lhe perguntassem,
"Nunca mais volto pra lá"
E seus dias entregou ao destino que conseguiu
E a viagem não teve volta, nem visita ele pediu
Porque por lá ele ensinou, porque por lá ele aprendeu
Que enquanto a vida permite, o rumo certo é o seu
terça-feira, setembro 05, 2006
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6 comentários:
Mudar pra melhorar e acertar. É o que a maioria precisa. Ótimo texto.
tinha lido antes, mas nao consegui pegar a ideia do poema... li meio rapido e sem dar a atencao necessaria. Li novamente. Gostei, me identifiquei com o texto ate.
bom trabalho, Menino que come ratos ><
O rumo certo é o teu. Quem decide o que é certo é vc...
Bom poema!
=]
Gostei da idéia... a abdução do poema pode até não ser material mas de mentalidade... foi assim que eu interpretei pelo menos. :P
Parabens pelo texto. Oi sujeito da camisa listrada, me desculpe por minha mente poluida que condenou a brisa he he. Valew pela explicação, eu não havia pensado nisso nem por um instante. Valew! Legal o blog!!!
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